Cabo Verde pode estar acima dos 50 por cento (%) de taxa de amamentação exclusiva,  avançou sexta-feira, 01 de Agosto, o ministro da Saúde, em Santa Cruz durante a cerimónia de abertura da semana mundial de aleitamento materno. 

Segundo Jorge Figueiredo, dados do último IDSR realizado em 2018, apontava para uma taxa de 43% e atualmente vai se atualizar este dado com o IV IDSR que já está em curso, embora disse acreditar que Cabo Verde já se tingiu os 50% de amamentação exclusiva, segundo a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da UNICEF para 2025.

Segundo o governante, o objetivo é alcançar 75% até 2030, mas oque o país vai trabalhar para, até essa data chegar aos 100% de mães a praticarem a amamentação exclusiva.

Considerou que para fortalecer essa estratégia, é preciso que todas as instituições, incluindo a saúde, a educação, os governos, instituições e parceiros devem criar ambientes favoráveis à amamentação, promover ações contínuas que tornem este gesto natural, um ato de todos os dias, em todo o país.

“Como sabemos, a amamentação transcende a sua dimensão biológica: é, acima de tudo, um imperativo de saúde pública, um ato de justiça social, uma expressão concreta de equidade e um investimento estratégico no desenvolvimento humano e sustentável do país”.

Na ocasião, o ministro apelou a todas as instituições públicas e privadas, à sociedade civil, às famílias e aos próprios profissionais de saúde, para fazer da amamentação uma prioridade em todos os lugares, com vista a criação de um país mais saudável, mais sustentável e mais solidário.

C/Ministério da Saúde